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domingo

A guerra

A humanidade terrestre ainda é muito belicosa, talvez pq os dramas internos do ser se reflitam exteriormente. Mas o fato é que estamos sempre às voltas com guerras. No século XX tivemos inúmeros conflitos regionalizados, sem contar com as duas grandes guerras mundiais. No início do terceiro milênio ainda estamos com vários conflitos armados em várias partes do mundo.
Na dimensão astral não é diferente. A maioria dos conflitos armados, mesmo após terminarem aqui no plano físico, seguem no astral. Os combatentes morrem e não percebem, continuando a lutar indefinidamente em outra dimensão. Lá o tempo 'para' e eles revivem os momentos de guerra indefinidamente. Na Segunda Guerra Mundial (1939/45) foram mais de 70 milhões de mortos. Somente na Guerra da Coréia (1950/3) morreram 'oficialmente' 3,5 milhões de pessoas. Na Guerra do Vietnã (1959/75) seriam entre 1,5 e 2,5 milhões de mortes, mas provavelmente foi o dobro ou o triplo dos números oficiais.

Muitos desses mortos, por motivos vários, acabam percebendo a situação em que se encontram e  saem desse estado de torpor mental em que se encontram, às vezes auxiliados por espíritos socorristas que atuam nas regiões umbralinas, outras devido à prece de familiares e amigos, às vezes são atraídos por encarnados com os quais possuem afinidade vibratória ou cármica, enfim, muitos acabam reencarnando, enquanto que outros permacenecem naquela situação no astral. Esta situação provoca, não raro, o desdobramento inconsciente de algum desses encarnados ligados àquele sítio, podendo gerar problemas psicológicos como manias, fobias e síndromes em geral.

Nesta sessão a consulente, uma moça, acessou uma vida onde ela era um homem, um camponês asiático que vivia numa região de selva onde ocorria um conflito bélico. Geralmente utilizo o 'meu' jardim como base para as regressões, mas quando percebo que o consulente está com dificuldades de chegar lá, por estar já ligado com alguma frequência que se situa num local 'abaixo' do meu jardim na dimensão astral, eu peço para que a pessoa visualize que está descendo uma escada, no final da qual há uma porta que, ao abrir, vai situá-la numa vida passada.
Neste ponto a consulente relatou o seguinte (os trechos em itálico são narrações da própria consulente):

"Desci as escadas como você pediu, abri a porta e vi muita mata, mas a frente tinha um jipe e alguns soldados mexendo no bagageiro onde tinha dois tonéis, havia também um camponês chinês de cabelos compridos, com chapéu de chinês e pés descalços dando informações, dentro dos toneis havia gasolina, após atearam fogo numa aldeia, não vi se tinham pessoas dentro dos casebres de palha, mas todas as casas foram queimadas."

Alguma pessoas conseguem se identificar com elas mesmas numa vida passada mas outras não conseguem se identificar quando se vêem. Nesse caso a consulente estava vendo os soldados e não sabia se ela era um deles ou não, então eu a mandei olhar para o lado que ela se veria, e foi nesse momento que ela viu o tal camponês, que era ela naquela vida. A consulente o identificou como 'chinês' por ser oriental e usar um chapéu cônico, ao estilo dos que vemos nos camponeses de filmes chineses, mas pela descrição dos fatos é provável que se trate de algum conflito ocorrido na Ásia, posterior à 2ª Guerra Mundial, provavelmente a Guerra do Vietnã.

"Logo depois os soldados voltaram pra uma base onde tinha mais soldados, helicóptero decolando, todos apreensivos. O local era seguro e vigiado, dentro do recinto estavam estudando um mapa, e o tal 'chinês' explicava como chegar, ele estava ansioso não parava de falar, estava delatando e após o vi fazendo uma refeição, em seguida os soldados foram destruir mais um vilarejo, agora com tanques de guerra, acabaram com o lugar e tudo escureceu."

A consulente, naquela ocasião um camponês em meio a uma guerra, acabou delatando algumas aldeias, por serem de um grupo inimigo ou por apoirem estes, e estas foram dizimadas pelos soldados aos quais ela informou a localização dessas aldeias. A base militar para onde os soldados voltaram após o primeiro ataque era cercada por muros altos e bem guarnecida. Pelo que ela descreveu havia helicópteros e veículos pesados.
Essa base existia na dimensão astral e os soldados que lá se encontravam acreditavam ainda estar em guerra. A mente das pessoas envolvidas plasma no astral um cenário idêntico ao que viveram aqui e para eles é totalmente real. Neste caso a consulente ao relembrar aquela existência acabou sintonizando com este sítio astralino onde haviam vários espíritos vivendo e acreditando que ainda estivessem em guerra.

Nas aldeias nós efetuamos um resgate coletivo e trouxemos as vítimas para o nosso hospital e na base militar primeiro eu desmanchei tudo, as construções, os equipamentos, helicópteros e tanques, deixando ali apenas os soldados, que a consulenter calculou serem uns vinte. Destes eu comandei que retornassem ao corpo os que já estivessem encarnados e sobraram apenas uns dez. Totalmente atônitos e sem entender absolutamente nada do que estava ocorrendo, pedi a ela que dissesse a eles que a guerra havia terminado. A sensação que tiveram foi de alívio e depois os troxemos para o hospital junto com os demais.

Geralmente quando o consulente está associado a eventos que vitimaram várias almas, é comum que ao acessarmos suas lembranças estas entrem em sintonia com alguma frequência da dimensão astral onde muitas dessas almas se encontram e nesses casos não basta apenas a pessoa lembrar, é preciso que essa almas sejam socorridas e tratadas.
Abraço.

Gelson Celistre.

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